Cerca de 800 trabalhadores das empresas de transporte coletivo de Curitiba participaram de uma assembleia trabalhista na Praça Rui Barbosa na manhã de quinta-feira (24) para pautar as reivindicações de reajuste salarial. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), os funcionários pedem aumento de 30% no salário.
Desde o reajuste concedido em 2012, após a greve da categoria, o salário base dos motoristas da capital está em R$ 1.503, enquanto o cobrador recebe, no mínimo, R$ 845. Além do aumento nos vencimentos, os trabalhadores pedem reajuste de 100% no cartão alimentação, que hoje vale R$ 200, e um abono salarial de um salário mínimo (R$ 678).
Nas próximas semanas, segundo o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, os empregados representados pelo sindicato devem se reunir com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) para decidir sobre os reajustes. "Na segunda-feira (28) vamos protocolar a pauta com a Setransp para apresentar nossas reivindicações".
Defasagem – as empresas de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana que fazem parte da Rede Integrada de Transporte (RIT) reclamam da falta de recursos para manter o transporte público integrado da capital. Segundo informe publicitário divulgado na imprensa local de Curitiba, a tarifa teria que subir para R$ 3,10 para que houvesse um "ponto de equilíbrio" e, dessa forma, superar a crise.