Paraná

Mortes de universitárias permanecem insolúveis

19 jan 2008 às 11:21

Três crimes brutais que desafiam a Polícia Civil do Paraná. As mortes das estudantes Amanda Rossi, 22 anos, em Londrina, Mônica Aparecida da Silva, 25, em Rolândia, e Paola Seckler Ketzer, 25, em Toledo, chamaram a atenção tanto pela extrema violência utilizada pelos autores dos crimes quanto pelas dificuldades envolvendo as investigações. Crimes perfeitos ou não, o fato é que até o momento os três assassinatos estão longe de ser esclarecidos.

No dia 29 de outubro do ano passado, Londrina foi sacudida pela notícia de um um crime estarrecedor logo pela manhã. O corpo da estudante de Educação Física da Unopar, Amanda Rossi, havia sido localizado na casa de máquinas da piscina do campus do Jardim Piza (Zona Sul). A jovem universitária de família simples, que adorava dançar, foi agredida no rosto e asfixiada até a morte. Ela estava desaparecida desde a noite do dia 27, quando participou de um festival de música e dança na universidade.


Passados quase três meses do crime, a Polícia Civil de Londrina ainda não conseguiu chegar ao culpado. No dia 28 de dezembro, um jovem de 18 anos foi preso em São Carlos (SP) depois de uma denúncia anônima. No quarto de pensão ocupado pelo rapaz no interior paulista, foram encontrados ''indícios'' da participação dele no homicídio. No entanto, o prazo da prisão temporária se encerra no próximo dia 26 e ele poderá deixar o Centro de Detenção Provisória (CDR) caso não se consiga ligá-lo ao crime.


O delegado-chefe da 10Subdivisão Policial, Sérgio Luiz Barroso, reiterou nesta sexta-feira que nenhuma informação nova sobre o andamento das investigações seria divulgada. Por outro lado, adiantou que deverá ser requisitada a prorrogação do prazo da prisão provisória do jovem suspeito. Resta saber se o Ministério Público e a Justiça acatarão o pedido. Barroso reafirmou que o esclarecimento deste crime continua sendo prioridade para a polícia.

Leia reportagem completa na Folha de Londrina


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