Fiscalização realizada nesta quarta-feira (5) por equipes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), pelo Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná, pelo Ibama e pela Polícia Ambiental constatou o fim da mortandade de sardinhas da espécie xingó nas baías de Paranaguá e Antonina. As equipes percorreram todos os locais onde inicialmente foi encontrado um grande volume de sardinhas mortas entre os dias 27 e 31 de dezembro de 2010.
"De acordo com a equipe, todas as sardinhas encontradas mortas estavam em estágio avançado de decomposição, comprovando que a morte não ocorreu nas últimas 24 horas", informou o presidente do IAP, Tarcísio Mossato Pires. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), está investigando as possíveis causas da mortandade de sardinhas da espécie xingó na baía de Paranaguá, entre elas, a possibilidade de um descarte criminoso feito por barco pesqueiro. "Há indícios de descarte irregular, devido ao tamanho dos peixes e a restrição para pesca da sardinha neste período do ano em outros estados", ressalta Mossato
O IAP já solicitou informações do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS), para verificar se alguma embarcação na região no período das mortes de sardinhas. "A solicitação já foi encaminhada ao Ministério da Pesca", completou Mossato, que determinou reforço nas ações de fiscalização contra a pesca predatória no Litoral paranaense.
O Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul, órgão ligado ao IBAMA, também foi contatado para auxiliar nos trabalhos (com AEN).