Paraná

Monitoramento de desastres

19 mar 2016 às 18:27

A Defesa Civil do Paraná reuniu nesta sexta-feira (18) integrantes da Coordenadoria e do Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil para participar de um workshop sobre os novos equipamentos utilizados no Estado para o monitoramente de desastres. São câmeras e sensores instalados em três pontos do Paraná, nos rios Nhundiaquara, em Morretes, Marrecas, em Francisco Beltrão, e Iguaçu, em União da Vitória. Os equipamentos captam e disponibilizam imagens em tempo real, o que permite um acompanhamento fiel e a distância.

A tecnologia faz parte de um acordo da Defesa Civil com duas empresas japonesas – JRC e a E-trust – e permanecerá em período de testes por um ano, sem custos para o Estado. Desde 2012, por meio da Agência de Cooperação no Japão, a Defesa Civil vem desenvolvendo parcerias com o governo do japonês.


"A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil tem buscado parcerias e tecnologias em outros locais do mundo, visando ações para reduzir o risco de desastres para trazer mais segurança às pessoas que moram no Paraná", afirma o coordenador executivo de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel Edmilson de Barros.


Em casos de inundações e cheias, o sistema garante maior tempo hábil para a Defesa Civil alinhar informações com os municípios e agir mais rapidamente, o que possibilita alertar a população dos municípios e tomar as devidas providências. Em União da Vitória também foi instalado um sensor que faz a leitura do nível do Rio Iguaçu de dez em dez minutos.


"Isso tudo vai facilitar o envio de informações aos municípios para que eles possam tomar decisões adequadas, acionar os seus planos de contingência e colocar a população em área segura, se for preciso", explica o tenente-coronel Barros. O monitoramento será feito pela Defesa Civil com acesso também no Japão, no Simepar e no Instituto de Águas do Paraná.

A partir de agora, quando a Defesa Civil receber uma informação referente a algum tipo de risco ou relacionada à elevação do nível dos rios, o órgão analisará a situação e emitirá alertas. É possível acessar os equipamentos e as imagens a qualquer momento, pois o sistema de monitoramento armazena as imagens em nuvens, com a atualização de 15 em 15 minutos. O servidor fica em Tóquio, mas a partir de um smartphone pode-se acessar todas essas imagens e monitorar os locais.


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