O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba deu mais um prazo para que as montadoras Renault, Volvo e Volkswagen-Audi apresentem uma contra-proposta à reivindicação da categoria. Agora, eles aguardam até segunda-feira para que as empresas se pronunciem.
Os funcionários querem o reajuste de 14,61% nos salários, que corresponde às perdas provocadas pela inflação no período de setembro, quando foi fechado o acordo coletivo, até março.
Também participam da reivindicação os trabalhadores das empresas fornecedoras de peças do Parque Industrial de Curitiba (PIC), instalado em São José dos Pinhais.
Na terça-feira, os metalúrgicos voltam a se reunir, a partir das 6h, para avaliar as propostas apresentadas pelas montadoras e decidir se entram ou não em greve.
A decisão foi tomada nesta sexta-feira após a paralisação de duas horas realizadas de manhã na Audi-Volkswagen e no PIC.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, se a greve for deflagrada vão parar os 7,5 mil operários que trabalham nas montadoras e no parque industrial.
As reuniões com as montadoras estão sendo realizadas desde o início do mês, mas as negociações não avançaram porque as montadoras alegam que não estão em condições de antecipar o reajuste.
Esta é a segunda vez que o Sindicato estabelece uma data para que as montadoras do pólo automotivo do Paraná apresentem uma proposta.
Na última segunda-feira encerrou o prazo que os metalúgicos deram pela primeira vez para negociar um acordo de reajuste salarial.