Com rajadas de vento
A direção do Pronto-Socorro Municipal de Ponta Grossa acionou a polícia na tarde de quarta-feira (13), ao verificar a documentação de um profissional, encaminhado àquele hospital por uma empresa contratada, para prestar serviços médicos. A direção administrativa do PS, informou o secretário de Saúde, Winston Bastos, solicitou ao profissional, logo que ele chegou – às 13h – sua documentação, onde constatou-se que o profissional não tem registro como médico.
Em vista disso, o diretor administrativo do Pronto Socorro de imediato acionou a polícia e solicitou a abertura de um inquérito para apurar os fatos. Inicialmente, as informações colhidas indicaram que o profissional teria alegado ser formado na Bolívia e ainda aguardaria a validação de seu diploma e o competente registro junto ao CRM. Para o secretário Bastos, no entanto, essa justificativa não se sustenta: "vamos apurar todos os detalhes. Mas de pronto fica claro que, como a empresa apresentou um profissional sem documentação, e portanto não habilitado, deve responder por isso".
O profissional, também segundo relatou o secretário, trabalhava utilizando o carimbo – onde consta um número de registro no CRM – de um médico devidamente registrado, Edilson Rodrigues da Silva Júnior. Que, no momento da detenção do profissional em Ponta Grossa, prestava serviço na prefeitura de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba.
Pelas primeiras informações, ele não tinha conhecimento de que seu nome e número de registro no CRM estavam sendo utilizadas pelo suposto profissional que se apresentou no Pronto-Socorro.
O município, agora, estuda as medidas que serão tomadas em relação à empresa que escalou para o trabalho um profissional não habilitado.
Desde sua apresentação para o trabalho, o suposto médico atendeu a um número reduzido de pessoas. Todas estão sendo contatadas pela Secretaria Municipal de Saúde e receberão consultas adequadas, no menor espaço de tempo, segundo o secretário Bastos. (com Prefeitura Municipal de Ponta Grossa)