Um temporal deixou um cenário de destruição, com árvores caídas e postes quebrados em Maringá na tarde de quinta-feira (2). Até o início a tarde desta sexta-feira (3), servidores da prefeitura e técnicos da Copel e da Sanepar trabalhavam para reverter os transtornos deixados pela chuva à população.
O Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná) constatou ventos acima de 60 km/h. Já a Estação Climatológica da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou um índice pluviométrico nesta quinta de 53 mm, um volume que representa 34% da média hustórica para o mês de mnarço, de 154,5 mm.
A Prefeitura de Maringá mobilizou 230 servidores para desobstruir as ruas. A administração municipal contabilizou 32 quedas de árvores provocadas pelo forte temporal, dos quais cinco galhos caíram sobre veículos e dez situações de galhos grandes sobre vias.
Pelo menos 15 mil imóveis maringaenses tiveram o fornecimento de energia elétrica interrompido no momento das chuvas. Equipes de serviços e manutenção da companhia trabalharam durante a noite na reparação dos estragos e, nesta sexta, aproximadamente mil imóveis seguem sem luz.
Ao menos 15 postes foram quebrados, boa parte na Zona 5, uma das regiões com danos mais severos à rede elétrica, de acordo com a Copel. Por conta disso, houve falta de energia na estação elevatória de água do Maringá Velho, provocando possível falta de água nas regiões da Zona 5, nas proximidades da Praça Pio XII e no Jardim Planalto. A previsão é que o abastecimento de água volte à normalidade a partir das 20h.
A Sanepar, entretanto, diz que só ficarão sem água clientes que não têm caixa-d’água no imóvel, conforme recomendação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), de 500 litros, que garantem ao menos 24 horas de abastecimento em caso de cortes.