O comando de greve das três universidades estaduais que estão com as atividades paralisadas há exatos quatro meses, completados nesta quinta-feira, não atendeu ao pedido de trégua do Governo do Estado e partiu para o ataque.
Hoje, 300 manifestantes entre professores, funcionários e alunos das instituições, além de representantes de 98 entidades da sociedade civil organizada de Londrina, marcharam em protesto - ''contra a intransigência do governo, que não estabelece índice de reajuste salarial para a categoria''- do centro de Curitiba até a secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no Centro Cívico.
Na secretaria, uma comitiva formada por seis representantes das entidades pretendia entregar em mãos, ao secretário , documento pedindo a ele que estipule uma proposta concreta de reajuste salarial. Também almejava entregar a Wahraftig abaixo-assinado com sete mil assinaturas de pessoas que apóiam o movimento grevista. No entanto, o desejo dos manifestantes foi frustado pelo secretário Ramiro Wahrhaftig, que se recusou a atender a comitiva.
Nesta sexta-feira, em assembléia, os grevistas votarão pelo término ou não do movimento. Eles vão avaliar a proposta do governo, que promete para 18 de fevereiro encaminhar à Assembléia Legislativa projeto de lei que estabeleça alterações no Plano de Carreiras, Cargos e Salários e a correspondente dotação orçamentária.