Paraná

Malária chega a mais uma reserva no Paraná

21 fev 2001 às 09:18

A malária atingiu mais uma reserva indígena do Paraná. A Secretaria Estadual da Saúde está investigando o caso de uma índia da reserva Tekohá, que fica no município de Diamante D`Oeste, no Sudoeste do Estado. Segundo o chefe do Departamento de Doenças Transmitidas por Vetores, João Medina, há suspeita de que a doença tenha sido contraída no Paraguai.

Esse é o segundo caso de aldeia atingida pela malária. Desde o final do ano passado, foram registrados 19 casos da doença na reserva Avá-guarani, no município de São Miguel do Iguaçu.


Medina conta que os técnicos da Saúde estão tendo dificuldades para investigar a origem da doença por causa da diferença cultural. A índia já teria dado diferentes versões dos lugares por onde passou. Medina afirma que a doença não é originária da aldeia, onde vivem 130 índios. No início da semana, os técnicos borrifaram inseticida nas ocas da reserva. Hoje, uma equipe técnica do Distrito Sanitário Especial Indígena, ligado à Funasa (Fundação Nacional de Saúde), deve visitar a aldeia para investigar a origem do caso.


Hantavirose


Mais um caso de hantavirose foi confirmado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde. Um trabalhador rural do município de Bituruna, na região de União da Vitória, contraiu o hantavírus. Segundo a secretaria, ele já recebeu alta do hospital.

Com este, somam 28 o número de casos de hantavirose registrados no Estado desde agosto do ano passado. Seis pessoas morreram.


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