A Secretaria Estadual da Saúde confirmou mais uma morte por hantavirose no Paraná. Uma mulher de 21 anos, moradora da região rural de Bituruna, Sul do estado, que morreu há mais de três semanas, foi vítima da doença. Mais três casos de pessoas infectadas pelo hantavírus foram confirmados, dois de Pinhão e um de Paulo Frontin, municípios que ainda não tinham registro da doença.
Outros oito casos suspeitos estão sendo investigados em União da Vitória e em Guarapuava. Até hoje, o Estado já registrou 16 casos confirmados de contaminação por hantavírus. O número de mortes pela doença chega a cinco.
Os pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e do Ministério da Saúde terminaram ontem o trabalho de campo para a identificação das espécies de roedores que transmitem a hantavirose na região sul do Estado. Em nove dias, foram coletadas sete espécies diferentes, a maioria de Oligoryzomys nigripes, rato silvestre já identificado no interior de São Paulo. Os resultados dos exames devem ficar prontos em um mês.
A luta contra a hantavirose já dura alguns meses. Técnicos da saúde tentam conter a doença que está crescendo. Um dos motivos para o aumento no número de casos, segundo especialista, é o desmatamento da região. O corte de árvores estaria provocando a migração dos ratos para a região urbana.