Paraná

Mais dois postos de Curitiba vão fornecer gás natural

23 jul 2001 às 19:40

Na próxima semana, mais um posto de combustível em Curitiba, o Belém, no bairro Guabirotuba, vai passar a vender o gás natural veicular (GNV). Na semana seguinte, outro estabelecimento, o Pórtico, na Avenida das Torres, vai começar a vender o produto, totalizando três pontos de venda na cidade. A meta da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) é ter oito parcerias com postos até o final do ano.

Para o engenheiro da Compagas, responsável pelo GNV, Marco Aurélio Biesemeyer, o público curitibano recebeu bem o novo tipo de combustível. "O mercado vai crescer na medida em que inaugurarmos novos postos", afirma.


Segundo ele, as experiâncias em outras capitais, como o Rio de Janeiro, mostram que o mercado tem bastante potencial. Biesemeyer diz que as distribuidoras, que controlam a grande parte dos postos de combustível, têm se mostrado bastante interessadas em investir no gás, mas há algumas limitações, como o alto investimento que precisa ser feito, de R$ 600 mil.


Outro problema para oferecer GNV nos postos, segundo Biesemeyer, é que eles precisam estar localizados próximos à rede de distribuição da Compagas. Isso também impede que o Interior receba o gás nos postos, explica.


"Nossa intenção é construir uma rede no Norte do Estado, passando por Londrina, Maringá e Apucarana até 2003. As outras regiões devem ficar mais para o futuro", revela. Atualmente, apenas Curitiba, alguns municípios da região metropolitana da Capital e Ponta Grossa possuem rede da Compagas.


No Posto Chú, o único a vender o GNV em Curitiba atualmente, são comercializados por dia, em média, 7,5 mil metros cúbicos do gás para cerca de 500 carros. Há 18 oficinas especializadas cadastradas pela Compagas para fazer a conversão do automóvel para receber o GNV. Esses locais precisam passar por vistoria do Inmetro.


A Compagas estima que o uso do gás permita uma economia de até 60%, considerando o gasto em relação à gasolina e em relação aos quilômetros rodados. De acordo com Biesemeyer, se um carro faz 10 quilômetros por litro de gasolina, por exemplo, com o GNV ele vai fazer 12 quilômetros por metro cúbico de gás.

No Posto Chú, o metro cúbico do gás está sendo comercializado a R$ 0,49. "Porém há perda de potência, de cerca de 10%, principalmente por causa dos equipamentos e cilindros que precisam ser transportados", diz.


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