Do final de semana até o final da tarde desta segunda-feira, mais 48 pessoas procuraram atendimento médico em Antonina, no Litoral do Estado, com sintomas de vômito e diarréia. A Secretaria Estadual da Saúde, que está acompanhando a epidemia no município, informou que já são 765 infectados desde que começaram a aparecer os primeiros casos no dia 29 do mês passado.
O Laboratório Central (Lacen) da Secretaria da Saúde deve receber nesta terça-feira os resultados das análises em amostras de água, alimentos e fezes que foram encaminhadas no início da semana passada ao Instituto Adolpho Lutz, em São Paulo, e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
A principal suspeita dos técnicos do Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi), departamento da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que também estão em Antonina acompanhando o caso, é de que o surto de diarréia esteja sendo provocado pela contaminação da água por um protozoário encontrado em fezes humanas ou de animais. Esta seria uma doença ainda pouco conhecida no Brasil, por isto a dificuldade em diagnosticar o agente causador.