A paralisação do ramal ferroviário entre Londrina e Ourinhos (SP) foi tema de uma reunião nesta quarta-feira (7) na Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná, em Curitiba. O encontro contou com a presença de prefeitos do Norte do Paraná, do secretário Sandro Alex, do deputado estadual Tiago Amaral (PSD) e de representantes da concessionária Rumo.
Amaral disse à FOLHA que, após a reunião, ficou claro “que essa mudança não vai trazer prejuízos para Londrina”, já que o fluxo de cargas vai migrar para o modal rodoviário e continuar embarcando em Londrina, para então seguir para Paranaguá.
“O que eles colocaram para a gente é que isso vai fazer com que as operações se concentrem em Londrina”, citando que os investimentos, com isso, também devem ficar centralizados na cidade. “Londrina não vai diminuir a quantidade de cargas, vai aumentar. Ninguém vai ficar desassistido.”
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Questionado sobre o possível encarecimento de produtos, Amaral aponta que, segundo os dados apresentados pela Rumo na reunião, o ramal de Ourinhos era pouco utilizado, com cerca de 25 vagões embarcados por dia; em Londrina são 450 e, na região Norte, mais de mil. “O fluxo lá é muito pequeno e a maior parte dos contratos maiores que eles têm, que são de combustíveis, já migrou para Londrina”, diz.
O deputado adianta que foi solicitado à Rumo que seja feita uma apresentação dos números de embarques para a sociedade civil organizada de Londrina.
A reportagem entrou em contato com a Rumo e aguarda uma posição sobre o encontro.
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