A Justiça Federal de Foz do Iguaçu prorrogou por cinco dias a prisão temporária dos três envolvidos na Operação Quati, realizada pela Polícia Federal semana passada.
A identidade dos presos, um advogado, uma contadora e um funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda permanece sob sigilo.
Uma das fraudes mais usadas pela quadrilha era a de recebimento indevido com registro ''pós-mortem'' de beneficiários, ou seja, após morta a pessoa era registrada e criado um benefício previdenciário para ela. A quadrilha fazia também o aliciamento de pessoas com idade avançada e pouca instrução, retendo seus documentos pessoais que eram usados para fins de aposentadoria e benefícios.
Segundo a delegada Ilienara Karas, que preside o inquérito, um prazo maior vai permitir a conclusão de diversas diligências. Depois, os presos serão interrogados novamente, em função de fatos novos surgidos com os primeiros interrogatórios.
A operação foi batizada de quati porque o animal é característico da cidade de Foz do Iguaçu e tem um modo dissimulado e sorrateiro de subtrair bens das pessoas que dele se aproximam.
Informações da ABr e Folha de Londrina