Nova estação
O Tribunal do Júri de Guaíra, na região Oeste, condenou a 42 anos e seis meses de reclusão em regime fechado Gilseu Duarte pelos crimes de latrocínio, homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio duplamente qualificado. O caso ocorreu em outubro de 2005 e teve muita repercussão na cidade, pois as três vítimas eram pessoas conhecidas na comunidade. O julgamento foi realizado ontem (19). O Ministério Público foi representado pela promotora de Justiça Silvia Leme Corrêa. O Júri foi presidido pelo juiz Wendel Fernando Brunieri.
Conforme relata o MP-PR na ação penal, no dia 3 de outubro de 2005, Gilseu e dois comparsas pegaram o táxi de Claudinei Januário Saturno na rodoviária de Guaíra, fingindo serem clientes. Mataram o taxista, abandonaram o corpo em local ermo e fugiram a caminho do município de Terra Roxa. Quando seguiam pela BR-272, foram abordados pelos policiais militares Paulo Henrique Moretto e Moacir Rosa Botelho, para uma verificação de rotina. Ao pararem o veículo, sem qualquer aviso prévio, Gilseu desceu do carro e atirou nos dois PMS, que ficaram muito feridos – Moretto morreu e Botelho conseguiu sobreviver, mas até hoje tem uma bala alojada no corpo.
Os dois parceiros de Gilseu também irão a Júri. Ele já está preso no SECAT da Delegacia de Polícia de Guaíra e com o trânsito em julgado da sentença deve ser transferido para a Penitenciária Estadual.