O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Luiz Osório Moraes Panza, anulou o edital de licitação para exploração dos serviços de videoloteria no Estado, que estava sendo executada pela Larami Diversões e Entretenimentos. A Larami ganhou a concorrência em setembro do ano passado, competindo com outras duas empresas. A Gtech, que explorou o serviço por quatro anos no Paraná, entrou com um mandado de segurança questionando alguns pontos do edital.
A Gtech nem participou da concorrência do ano passado, alegando irregularidades no processo licitatório. A empresa questionou a exigência do Serviço de Loterias do Paraná (Serlopar), de que era necessário um Centro de Processamento de Dados (CPD) para participar da licitação. A Gtech só tem CPD em São Paulo. O juiz acatou os argumentos da empresa e por isso anulou o edital de licitação.
O governo lançou a concorrência para o serviço de videoloterias logo após proibir as máquinas caça-níqueis, há um ano. Foi definido o sistema on line em tempo real, que permite o acompanhamento de todas as apostas e do lucro líquido. Do lucro, 85% vão para o pagamento do prêmio e 15% são divididos entre a Larami, que fica com 20%; os fabricantes de máquinas (24%); a casa de bingo (28%) e o Serlopar (28%).
De acordo com o secretário de Governo, José Cid Câmpelo Filho, o governo ainda não foi notificado da decisão judicial, mas vai apresentar recurso.
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