O juiz de Rio Negro (102 km de Curitiba), Paulo Tourinho, decidiu revogar a prisão preventiva da delegada Mônica Meister. Ela é acusada de participar de crimes de extorsão contra comerciantes do município, onde atuava como delegada.
Segundo o advogado, Adel El Tassi, o mandado de prisão foi expedido há cerca de 20 dias, mas não chegou a ser cumprido porque a revogação saiu antes que o documento chegasse em Curitiba, onde Mônica está. Ela se apresentou na Corregedoria da Polícia Civil.
Tassi afirmou que não tinha porque manter o mandado, pois não havia nada de específico contra a delegada, a não ser o fato de trabalhar na mesma delegacia que os outros dois acusados - o investigador Reinaldo Alves Natel e o carcereiro José Carlos dos Santos - que continuam presos.
A Corregedoria da Polícia Civil manterá as investigações iniciadas em fevereiro e Mônica continuará respondendo aos processos administrativo e criminal. Segundo o advogado, a delegada deve reassumir suas funções a partir de hoje em outra unidade.