O jogador de futebol Vinícius Henrique Corsini da Silva, 20 anos, disse que teve um "apagão" e "não se recorda do que fez" depois de assassinar a facadas José Danílson Alves de Oliveira, 58 anos, que por muitos anos foi presidente do Nacional Atlético Clube, equipe tradicional em Rolândia. O crime aconteceu no final da tarde de quarta-feira (16) na esquina das ruas Santa Catarina com Hugo Maria do Vale, centro da cidade.
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Depois de ser golpeado, Oliveira foi encaminhado inicialmente para o Hospital São Rafael, mas acabou transferido para o Hospital do Coração, em Londrina, por causa dos graves ferimentos. A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa da unidade de saúde perto das 21h30 de quarta. Corsini foi autuado em flagrante pela Polícia Militar pouco tempo depois e confessou o homicídio.
No interrogatório dado ao delegado plantonista Marcos Rubira, que a FOLHA teve acesso, o jovem disse que a relação com Danílson não era boa porque ele teria "flertado com sua mãe". Ele comentou que "o ódio foi só aumentando e, diante da impossibilidade de conviver com isso, pediu para sair do time no início deste ano". O contrato foi então rescindido.
No dia do crime, o rapaz falou que "resolveu assar uma carne, e por isso foi ao mercado". Lá, comprou uma faca de churrasco "e colocou tudo em sua mochila". Durante a volta para casa, "passou em frente à empresa que Danílson era sócio e o encontrou entrando no carro". Nesse exato momento, Corsini garantiu que não se lembra do que aconteceu. Ele apenas informou a Polícia Civil que "se recorda de ter dado uma facada no ombro e na perna, mas sem intenção de matá-lo".
Saiba mais detalhes do depoimento na Folha de Londrina.