Muitos motoristas que trafegaram neste sábado (27) pela BR-369 no norte do Paraná comemoraram com um buzinaço a interrupção da cobrança do pedágio ao cruzar a praça de Jataizinho (Região Metropolitana de Londrina), que tinha a tarifa mais cara do Paraná com valor R$ 26,40 para veículos de passeio. Segundo informações da PM (Polícia Militar), nenhum incidente ocorreu após a abertura das catracas, que iniciou a 0h nas praças do trecho 1 do Anel de Integração que eram administradas pela Econorte.
Os veículos passaram pelas pistas laterais e as cancelas das pistas centrais foram isoladas. O novo fluxo de tráfego foi organizado, a partir deste final de semana, nas praças desativadas para dar mais segurança. Quem trafegava na BR-369 sentido Londrina só tem uma pista na altura do pedágio desativado em Jataizinho. Já no sentido norte pioneiro/estado de São Paulo são duas pistas nas laterais abertas.
Na altura da praça de pedágio que era administrada pela Triunfo/Econorte trabalhadores permanecem na pista central fazendo uma obra de uma mureta de divisória para demarcar as duas pistas livres. Por enquanto, a divisão é feita por cones. O muro que fará a divisória terá extensão de 85 metros antes de cada um dos lados do pedágio para organizar o fluxo.
As únicas rodovias que continuarão recebendo o atendimento da concessionária são as do Lote 1, cobertas pela Econorte, mesmo com o fim dos contratos. A exceção é consequência de um acordo firmado entre a empresa e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), órgão do Governo do Paraná. O trato foi feito em troca de um viaduto não entregue pela concessionária na cidade de Jacarezinho (norte pioneiro)
Com isso, a Econorte continua realizando, nas rodovias que antes administrava, os serviços de guincho mecânico, de ambulâncias para atendimento pré-hospitalar, mantendo o centro de controle de operações e telefone para emergências 0800. Ao lado do pedágio de Jataizinho, a reportagem da FOLHA encontrou no posto de serviços uma ambulância e um carro médico, com os profissionais em prontidão, que disseram que nada mudou no contrato deles, por enquanto.
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