A Itaipu Binacional comemorou nesta sexta-feira (29) o Dia Internacional da Onça-pintada. A data, definida durante a Convenção das Partes (COP) sobre Diversidade Biológica em 2018, reflete a importância da conservação dos ecossistemas para garantir a sobrevivência do maior felino das Américas.
Como a onça-pintada é um animal de topo de cadeia, ele é também considerado um símbolo da biodiversidade, uma vez que só é encontrado em ambientes com fauna e flora preservados. “Quando a gente conserva a onça-pintada, a gente conserva o ambiente em que ela pode transitar e viver, então, estamos trabalhando para a conservação de toda a biodiversidade”, explica o médico-veterinário Pedro Teles, do Refúgio Biológico Bela Vista, unidade de conservação mantida pela Itaipu Binacional.
VALENTE, NENA, JATAÍ E ARAPUÁ
No Refúgio, há uma longa história de preservação de onças e de sua reprodução em cativeiro. No momento, são quatro exemplares: Valente (pai), Nena (mãe) e as filhas Jataí e Arapuá que, coincidentemente, estão completando dois anos de vida neste 29 de novembro. E a idade de dois anos, para onças, é considerada o atingimento da vida adulta.
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Segundo Teles, o Valente é hoje a onça mais importante sob cuidados humanos, pois é o único exemplar oriundo da Mata Atlântica (desde o sul da Bahia até o norte da Argentina). Em todo esse território, o animal está muito ameaçado. Estima-se que restam cerca de 200 exemplares em vida livre.
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