Paraná

Ipem aponta irregularidades no pão francês e no feijão

19 nov 2003 às 14:16

O pão francês e o feijão são os principais vilões na mesa do consumidor paranaense - ao menos no que se refere ao peso que é vendido e ao peso indicado na embalagem ou pela legislação.

A constatação é dos técnicos do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) no trabalho de verificação dos produtos da cesta básica comercializados em todo o Estado.


O relatório final da Gerência de Pré-Medidos do instituto aponta várias irregularidades nos diversos produtos componentes da cesta.


Ao todo foram lavradas 35 autuações por irregularidade quantitativa, com o registro de 1.032 unidades irregulares. O problema maior foi encontrado no feijão, que apontou uma média de 2,63% de erro na quantidade posta à venda em relação à especificada na embalagem.


Foram reprovados o feijão carioca tipo 1 feirinha, feijão vermelho tipo 1 ferreira, feijão preto tipo 1 da roça, feijão carioca tipo 1 super cook, feijão carioca tipo 1 sítio cercado, feijão carioquinha progresso, feijão preto tipo 1 namorado, feijão preto tipo 1 tio nobre e feijão preto tipo 1 moringão.


Durante mais de um mês, técnicos do Ipem percorreram o Paraná verificando artigos nos próprios locais de venda e coletando material para exames mais detalhados no laboratório central do instituto, em Curitiba.


Foram visitados cerca de 190 estabelecimentos revendedores, com 4.114 exames prévios em 20.570 unidades.


Com o pão francês, a diferença de peso foi ainda maior, com 6,77%, em média, abaixo do que é determinado pela legislação. O pão francês comercializado por unidade deve pesar 50 gramas.


"Há uma tolerância de 5% e até 47,5 gramas o produto poder ser comercializado. Menos que isso estará irregular e sujeito a autuação e multa" – explica Sérgio Camargo – Gerente de Pré-Medidos do Ipem.

Foram feitos 266 exames oficiais nos estabelecimentos revendedores, com 4.345 unidades examinadas. Dos exames feitos, 248 foram aprovados, mas 18 deles não passaram pelo teste, resultando em autuações por erro quantitativo.


Continue lendo