Paraná

Interpol investigará centrais telefônica clandestinas

19 out 2001 às 21:06

A Polícia Federal vai cruzar informações das centrais telefônicas clandestinas desmanchadas em Foz do Iguaçu, Maringá, Cambé (13 km ao oeste de Londrina) e Sarandi (7 km a leste de Maringá) e acionará a Interpol (polícia internacional). O objetivo é descobrir quem são as pessoas que fizeram e receberam os telefonemas descritos nas contas apreendidas, grande parte para o Oriente Médio.
Há suspeitas que o esquema desvendado ontem em Foz esteja envolvido com centrais no Norte do Paraná. 'Vamos investigar se o grupo está vinculado em outros casos da região', disse o delegado-chefe da PF, em Foz, Joaquim Cláudio Figueiredo Mesquita. Ele afirmou ser possível existir relação dos telefonemas com atos criminosos, embora considere essa possibilidade pouca provável. 'Esta é uma atividade lucrativa', resumiu. As centrais ilegais funcionam para 'baratear' os telefonemas para o exterior, que são creditados para outros clientes.
Fronteira com o Paraguai, Foz do Iguaçu é a segunda maior do Estado com estrangeiros, atrás somente de Curitiba. Londrina, Maringá e Ponta Grossa vem em seguida. Foz possui ainda a segunda maior colônia árabe do Brasil, com mais 10 mil imigrantes e descendentes. As maiores comunidades de estrangeiros no Paraná são, pela ordem, a japonesa, portuguesa, libanesa, paraguaia e alemã.

* Leia mais em reportagem de Alexandre Palmar na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado


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