Mais da metade dos trabalhadores rurais do Paraná trabalha sem contratação formalizada. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira, no seminário sobre legalização dos contratos dos trabalhadores assalariados e criação de condomínios de empregadores rurais, promovido pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Delegacia Regional do Trabalho (DRT) em Londrina.
O evento, que reuniu produtores rurais de toda a região, teve o objetivo de sensibilizar os empregadores da zona rural para a necessidade de legalizar os contratos dos funcionários. De acordo com o subdelegado do trabalho de Londrina, Aurélio Yoshiaki Sugayama, o Estado tem 420 mil trabalhadores rurais em atividade. Desse total, 60% estão na informalidade.
Nas lavouras de mandioca, o Ministério do Trabalho estima que 100% dos empregados seja informal. Outra atividade com índice elevado de informalidade é a produção de fumo. ''A cana de açúcar já foi problemática, mas, hoje, costuma registrar os trabalhadores'', disse.
Como o trabalho no campo é sazonal e demanda funcionários por prazo determinado, muitos produtores deixam de registrar os empregados para evitar os custos da recisão do contrato a curto prazo. Uma solução para manter o trabalhador contratado por mais tempo é a formação de consórcios de empregadores.
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