Paraná

Índice de infestação de dengue cai mais de 4% em Tamarana

11 abr 2017 às 11:56

Levantamento realizado entre os dias 27 e 31 de março pelo setor de Endemias da secretaria de Saúde de Tamarana concluiu que o índice de incidência de larvas do Aedes aegypti em imóveis da cidade está em 3,92%. O número caiu 4,38% desde janeiro, quando estava em 8,3%. Com isso, o nível de infestação predial passou de alto para médio risco.

O coordenador de Combate a Endemias do município, Guilherme Garcia, atribuiu a queda a uma série de medidas adotadas pelo poder público local e também ao fato de a comunidade ter se mobilizado para combater o mosquito que transmite dengue, febre amarela, zika e febre chikungunya.


De janeiro para cá, o setor de Endemias pôs em prática ações como uma "blitz de conscientização" na entrada de Tamarana, visitas aos locais com maior ocorrência de larvas do Aedes e até notificações de proprietários cujos imóveis se encontravam em situação mais grave.
"A gente conseguiu atingir um grande número de pessoas", resumiu Garcia.


Mesmo assim, o trabalho da equipe de Endemias continua para que o índice tenha redução ainda maior, já que a taxa considerada ideal é de menos de 1%. O estudo constatou, por exemplo, que em áreas como o Parque Industrial (7,55%) e na faixa mais ao sul do Centro de Tamarana (7,14%), esse percentual segue bastante elevado.


A maioria dos criadouros foi encontrada em pneus, sucatas e lixo. No caso dos pneus, vale lembrar que a secretaria de Meio Ambiente termina nesta quarta-feira (12) o recolhimento desses itens. A entrega dos pneus velhos não tem custo algum para o cidadão e deve ser feita das 14h às 17h, no antigo posto de saúde da Rua Euzébio Barbosa de Menezes (número 452).


Segundo o coordenador de Endemias, o momento é de planejamento para evitar situações como a do começo do ano. "É a hora de a gente verificar estratégias e se preparar para o período mais quente para estarmos prontos para agir", contou ele. Além disso, mais um profissional foi contratado para a equipe de agentes de Endemias. Agora, há um agente para cada setor da zona urbana (ao todo, são cinco setores).

Ao mesmo tempo, toda a população voltará a ser chamada para ajudar na combate ao mosquito. Um encontro previsto para as próximas semanas irá reunir secretários municipais, líderes comunitários e religiosos e membros de conselhos e associações. O objetivo é ampliar a união de esforços contra o Aedes aegypti. "A dengue é um problema de todos. A gente deve basicamente se preocupar em manter a limpeza e a organização e verificar uma ou duas vezes por semana se não tem nada acumulando água na casa", pediu o coordenador de Endemias.


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