Recente levantamento da Sociedade Brasileira de Osteoporose e Sociedade Brasileira de Reumatologia mostrou que 13,38% das mulheres paranaenses, acima de 45 anos, apresentam fragilidade óssea. A média brasileira apontada pela pesquisa foi de 13,3%. Dos nove estados que participaram do estudo, o Paraná apresentou a quinta maior média de mulheres com perda da qualidade óssea.
O médico reumatologista Sebastião Radominski, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, explicou que a fragilidade óssea não pode ser traduzida como osteoporose, porque as 32 mil mulheres examinadas foram submetidas apenas a ultrasonografia do calcanhar durante campanhas de prevenção à doença realizadas nos últimos quatro anos.
A osteoporose, segundo ele, só pode ser diagnosticada com exame de densitometria óssea. Mesmo assim, para o médico, os dados da pesquisa são preocupantes porque as mulheres que têm fragilidade óssea aumentada, além de ser um indicativo para a osteoporose, correm maior risco de fraturas. As mais comuns são as de punho, vértebra da coluna e do colo do fêmur.
Leia mais da matéria de Andréa Lombardo na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina/Folha do Paraná