Paraná

IML esvazia câmaras e começa processo de recuperação

06 jul 2011 às 18:55

Os 119 corpos em decomposição que estavam amontoados no Instituto Médico-Legal de Curitiba em março foram todos sepultados e, desde 26 de maio, não há acúmulo de cadáveres nas câmaras frias do instituto. Foram retirados, nesse período, 182 cadáveres, com média de 4,5 sepultamentos por dia. Outras ações para que o IML do Paraná volte a se tornar referência para outros estados estão em andamento.

De acordo com o diretor do IML, Porcídio Vilani, o resultado só foi possível pela ação conjunta com a Secretaria da Segurança Pública e colaboração indispensável do Poder Judiciário e do Serviço Funerário Municipal.


Para um cadáver, não identificado em 30 dias, é feito pedido à Justiça para que ele possa ser sepultado como indigente e cabe ao Serviço Funerário ceder uma cova para o enterro. "Tivemos atenção especial desses órgãos, pela situação em que estava o IML", comentou Porcídio. O diretor explicou que, antes desse procedimento, os corpos não identificados são fotografados e coletados material para extração de DNA e exame da arcada dentária, para possível identificação posterior.


VEÍCULOS – Os 25 veículos locados emergencialmente para transporte de cadáveres estão em fase de adaptação para o serviço. Alguns foram entregues, mas tiveram de voltar à oficina para que adequações fossem realizadas. Estima-se que os primeiros rabecões sejam entregues nas próximas semanas.

Nesse prazo, devem começar a trabalhar os motoristas, auxiliares de perícia e médicos-legistas selecionados no processo seletivo simplificado, realizado no fim de maio.


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