O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vai proibir a pesca e o consumo da água na região de Morretes, Litoral do Estado, onde 29,4 mil litros de óleo foram derramados no sábado. A medida, segundo informou o IAP, é preventiva, já que o óleo derramado atingiu o Rio dos Padres e dos Pintos, comprometendo a qualidade da água na região.
O órgão descarta a possibilidade do óleo atingir o Rio Nhundiaquara, que abastece a população de Morretes. No entanto, só deve liberar a pesca e o consumo depois que a situação já estiver controlada.
Esta é a segunda vez, em menos de um mês, que esses rios são poluídos com óleo. Na tarde de sábado, o caminhão Mercedez Benz placa ABH 0976, de Curitiba (PR), carregado com óleo tipo A1 (para navios), colidiu com o caminhão Volvo placa IGV 0317, de Paim Filho (RS), carregado com farelo de soja. O acidente aconteceu na altura do KM 42, da BR 277, sentido Curitiba-Paranaguá, e interditou a estrada por mais de seis horas.
O óleo transportado era de responsabilidade da Petrobras, que está fazendo o trabalho de limpeza dos rios. Segundo informou o gerente da Repar (subsidiária da Petrobras), Fernando Henrique Falkiewicz, a limpeza só deverá ser concluída em uma semana. Falkiewicz observou que as barreiras de contenção colocadas ao longo do Rio dos Padres e dos Pintos para conter o óleo derramado propositalmente no mês passado, a duzentos metros de onde ocorreu a colisão, ajudaram a evitar que o produto se espalhasse com rapidez.
O gerente da Repar confirmou que ainda existia rescaldo do óleo derramado na região, em março, mas que são produtos diferentes.
Leia mais em reportagem de Katia Michelle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta segunda-feira