Técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estão colhendo amostras de propriedades rurais na região da barragem do Iraí para fazer análises laboratoriais. O objetivo é identificar se existe ou não resíduos de produtos químicos no solo e lençol freático.
Produtos clorados, como o BHC, foram proibidos no Brasil nos anos 70 devido ao longo período de permanência dos resíduos no meio ambiente. Eles chegam a permanecer no solo por até 50 anos. Como a utilização dos clorados era comum em todas as áreas agrícolas do País é possível que haja vestígios de produtos clorados no subsolo da APA do Iraí.
O que os técnicos pretendem fazer com as análises das amostras é determinar se os índices de incidência do produto podem ser nocivos à saúde humana. Integrantes da Câmara Técnica do Iraí temem que os resíduos de agroquímicos usados há décadas na região possam interferir na qualidade da água do reservatório.
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira