Depois de quase 20 horas de julgamento, o ex-agente de segurança Pedro Graciano da Silva foi condenado a 20 anos de prisão por volta das 4 horas da madrugada desta sexta-feira.
No dia 5 de abril de 2001, antes de uma sessão no Juizados Especiais Cíveis e Criminais, no bairro Alto da XV, em Curitiba - onde era acusado de ameaça pela mulher -, Pedro teria atirado contra a mãe de Letícia, Creusa Pessani Cunha, contra o pai Benedito Cunha, contra a própria Letícia e contra um policial militar que havia tentado detê-lo.
Depois, ele ainda manteve várias pessoas reféns até o início da madrugada, quando se rendeu. Depois desse episódio, os Juizados Especiais de Curitiba passaram a utilizar detectores de metais.
Segundo a rádio CBN, Pedro confessou ter disparado na ex-sogra e na ex-mulher mas negou ter atirado no ex-sogro e no PM.
O mais curioso é que ele também negou ter feito reféns. O acusado alegou que havia se escondido na sala onde as pessoas estavam e só depois viu que estava acompanhado.
A defesa de Pedro Graciano da Silva deve entrar com pedido de recurso à sentença, com o argumento de que ele teria feito tratamento psiquiátrico há 20 anos.