A Secretaria de Saúde está aguardando o estudo de outras 103 análises que verificam se há outras pessoas contaminadas com o hantavírus. A medida é apenas preventiva e tenta descartar que a doença tenha atingido pessoas próximas dos sete contaminados em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e General Carneiro, no Sul do Estado. Além disso, o governo está levantando áreas de reflorestamento, onde pretende fazer um trabalho preventivo para evitar nas contaminações.
A chefe da Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria Estadual de Saúde, Gisélia Rúbio, afirmou que as amostras foram coletadas, depois que foi confirmada a presença da doença nos dois municípios. Ela explica que a coleta de sangue começou a ser enviada diretamente ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. "E em duas semanas, vamos ter os resultados", afirmou.
Outra medida preventiva tomada pela Secretaria de Saúde é o levantamento de áreas de reflorestamento, como aquela onde houve foco do hantavírus em General Carneiro. Nesses locais, a bióloga da secretaria informou que o governo vai distribuir panfletos para orientar como se pega a doença. Também deverá alertar os médicos para que analisem com cuidado os casos em que os sintomas da doença forem similares ao da hantavirose.
Quanto as demais regiões rurais, onde vive o rato silvestre que tramsmite o hantavírus, a secretaria não deve realizar um trabalho preventivo. "É difícil definir onde pode surgir a doença, já que se conhece pouco sobre as formas de propagação", afirmou Gisélia Rúbio. Por isso, ela pede que os moradores das áreas rurais em todo o Estado procurem informar aos médicos que vivem nessas regiões, quando apresentarem sintomas similares ao da gripe.
Em Campina Grande do Sul, o trabalho dos serviços sanitários tem sido de orientar a população próxima do foco da doença, como medida preventiva para evitar a doença.