Os guardas municipais de Curitiba farão nesta quinta-feira (20) uma paralisação de 24 horas para cobrar da prefeitura medidas que melhorem a estrutura de trabalho da categoria e a implantação de um plano de carreira para os guardas. Eles não descartam, caso as negociações não avancem, a deflagração de greve.
O presidente do Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc) Luiz Vecchi explica que há nove meses os guardas buscam negociar com a prefeitura a implantação de um plano de carreira da categoria. "Quando os guardas entram na entidade não vislumbram uma carreira para tantos serviços que tem para fazer".
A administração municipal, de acordo com o presidente do Sigmuc, havia prometido um cronograma para implantar um plano de carreira, que seria apreciado pela Câmara de Vereadores ainda na primeira quinzena de março de 2014. Entretanto, o prazo passou e o plano não teria sido apresentado.
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Além desta reivindicação, os guardas dizem que a prefeitura deixou de cumprir vários "compromissos", como a instalação de uma academia da GM, um estatuto da GM e melhorias na estrutura de módulos móveis para o trabalho dos guardas deixar de ser precário. "Falta gás de cozinha e água para os guardas nos módulos", reclama.
Com a paralisação, os guardas devem se concentrar pela manhã de quinta-feira na Praça Tiradentes. Uma nova rodada de negociações está prevista e, caso não haja avanço nas conversas com a prefeitura, os guardas não descartam a deflagração de greve.
A prefeitura foi procurada pela reportagem e informou que está aberta às negociações mas que vai esperar o desenrolar dos acontecimentos durante o dia de paralisação. O poder público não confirma se haverá reunião na quinta, mas a possibilidade não está descartada.