A Guarda Municipal de Curitiba aumentou a vigilância nas cavas do rio Iguaçu, no trecho entre o Parque Náutico e o Zoológico de Curitiba. No verão, muitas pessoas insistem em nadar nesses locais, o que é proibido, por causa dos risco de afogamento.
O aumento de vigilância nas cavas ocorre todos os anos, no verão, quando aumenta o número de freqüentadores na área. As rondas da Guarda são reforçadas, principalmente, nos fins de semana.
Cinco guardas, equipados com bóias e cordas para eventuais salvamentos, percorrem em moto o trecho de 10 quilômetros. Nos demais períodos do ano, a vigilância é feita pela Ciclo Patrulha.
Além da orientação aos freqüentadores das cavas, a Prefeitura mantém placas proibindo banho nesses locais.
Segundo Wagnelson de Oliveira, coordenador da Central de Operações da Defesa Social, o grande perigo é a existência de galhos, árvores e pedras no fundo das cavas e a diferença de profundidade, já que o solo é muito irregular.
As cavas são pontos onde ocorreu extração de minerais, como areia e argila, nas margens dos rios. Elas ajudam a conter enchentes, recebendo a água que transborda dos mananciais. Em Curitiba, há cavas nos bairros do Boqueirão, Alto Boqueirão, Ganchinho, Tatuquara, Umbará, Campo do Santana e Pinheirinho.