A partir desta terça-feira (8), um grupo de trabalho composto por cinco representantes das 23 entidades sindicais que integram o Fórum de Entidades Sindicais (FES) e das secretarias de Estado da Fazenda (Sefa) e da Administração e Previdência (Seap) estarão reunidos para buscar uma solução para o impasse relacionado ao reajuste salarial e ao pagamento das progressões e promoções dos servidores estaduais.
Na reunião desta segunda (7), houve dois pontos de consenso: esse grupo terá que focar apenas nessas duas questões para resolver o impasse das negociações até o dia 18 de novembro e que a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de incluir o deficit dos fundos Militar e Financeiro como despesa de pessoal deverá ser incorporada de forma parcelada. Isso porque com essa mudança, a despesa com pessoal já representaria 49% da Receita Corrente Líquida do Paraná.
"Esperamos que o TCE acolha esse pedido de parcelamento", reforçou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), que integra o FES, Marlei Fernandes. Sobre essa nova etapa nas negociações, Marlei disse que o FES possui estudos e cálculos sobre várias possibilidades de o Estado honrar a data-base e o pagamento das progressões e promoções.
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O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, que também participou da reunião, advertiu novamente que nenhuma negociação irá comprometer o que eles consideram o ponto de equilíbrio financeiro do Estado.
Pela nova proposta o grupo de trabalho precisa ser construído até 18 de novembro por conta dos prazos regimentais para votação do orçamento de 2017, via Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Nesta segunda, os deputados estaduais ainda retiraram a emenda 43, que trata do reajuste.