A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) não conseguiu paralisar as atividades da instituição. No Hospital de Clínicas da UFPR, onde adesão foi maior na última paralisação, aconteceu uma manifestação com funcionários pela manhã, paralisando alguns setores, que mais tarde voltaram ao normal. A reitoria informou que o protesto não prejudicou o atendimento. No entanto, algumas cirugias marcadas pela manhã foram adiadas.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Terceiro Grau do Paraná (Sinditest), Antônio Néris Souza, admitiu que o movimento não empolgou todos os funcionários. Ele disse que a adesão foi pequena, mesmo acontecendo uma mobilização nacional, que deveria atingir todas as universidades federais do País.
Para o reitor da UFPR, Carlos Roberto Antunes dos Santos, a manifestação na UFPR iniciou sem respaldo da Federação dos Sindicatos das Universidades Brasileiras (Fasubra), deixando a universidade isolada contra o governo federal. "A adesão dos servidores está condicionada a reunião da Fasubra, que acontece na sexta-feira", justificou Souza.