A greve geral dos trabalhadores na Argentina afetou o movimento de veículos na fronteira de Puerto Iguazú com Foz do Iguaçu pelo segundo dia consecutivo. Hoje (19/07), a adesão dos fiscais da aduana diminuiu o ritmo da fiscalização dos automóveis e reduziu pelo menos em 80% o volume de exportações e importações de mercadorias. A paralisação foi contra o pacote de corte de gastos do governo.
Dos cerca de 30 funcionários que trabalham diariamente na alfândega, somente 13 cumpriram expediente (11 na pista e dois no setor de cargas). A vistoria só foi realizada porque diretores abandonaram o serviço burocrático para revistar as bagagens dos automóveis, despachar os produtos perecíveis e verificar documentos, informou o chefe da aduana, Pedro Aquino.
A manifestação provocou fila de dois quilômetros entre a aduana e a cabeceira da Ponte Tancredo Neves. Centenas de veículos leves permaneceram parados, em média, por uma hora na pista. Devido a demora, alguns retornaram ao Brasil. Somente as mercadorias perecíveis e ônibus de turismo foram liberados para entrar ou sair do país vizinho, porém sempre escoltados por policiais. Perto de 45 caminhões com produtos não perecíveis devem ser liberados apenas hoje.
* Leia mais em reportagem de Alexandre Palmar na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira