Paraná

Ginasta Julia Soares volta a treinar no Paraná depois de brilhar em Paris

13 ago 2024 às 11:00

Bronze por equipes na ginástica artística feminina na Olimpíada de Paris, a ginasta curitibana Julia Soares retomou nesta segunda-feira (12) sua rotina de treinos no Cegin (Centro de Excelência de Ginástica do Paraná), que funciona em uma estrutura que pertence à Secretaria de Estado do Esporte. 


A atleta, bolsista há oito anos do programa GOP (Geração Olímpica e Paralímpica), do Governo do Estado, foi recepcionada pelo secretário da pasta, Helio Wirbiski.


“É um sentimento incrível voltar da minha primeira Olimpíada com uma medalha no peito, entrar na história com as meninas, com toda a equipe brasileira. É um sentimento muito bom, poder voltar para o meu clube e para minhas técnicas”, disse Julia. “Eu acho que isso não tem preço, voltar com uma medalha no peito e mostrar que a gente está no caminho certo, que todo trabalho realmente valeu a pena”.


Com 18 anos de idade e disputando sua primeira Olimpíada, a atleta curitibana foi destaque em uma competição marcada pela presença feminina no pódio. Das 20 medalhas que vieram para o Brasil, 12 foram conquistadas por mulheres. 


A própria delegação paranaense era majoritariamente feminina: dos 29 participantes que foram a Paris, 20 eram mulheres. Além de Julia, duas jogadoras do voleibol voltaram com bronze no peito, Roberta Ratzke, natural de Curitiba, e Julia Bergmann, de Toledo.


Ela celebra o retorno ao Cegin, onde começou a treinar com quatro anos de idade, como um exemplo para a nova geração de ginastas. 


“Esse ginásio tem muita história, não só minha, mas de muitas atletas que passaram por aqui. Eu estou aqui desde sempre, entrei com quatro anos, e desde sempre eu tenho pessoas incríveis, técnicas incríveis e um clube muito bom. Tenho um carinho por esse lugar que vou guardar para o resto da vida no meu coração”, afirmou. “Vou continuar treinando, temos competição pela frente e pretendo estar em mais ciclos olímpicos”.


“Eu já estive no lugar dessas pequenas, que me têm como inspiração, como eu já tive por outras atletas. Quando entrei a Seleção treinava aqui, e elas me inspiraram muito, inclusive a Jade, com quem hoje eu treino e compito junto”, contou a atleta. 


“É um sentimento de felicidade saber que eu também sou uma inspiração. Quando chego aqui e uma criança vem falar comigo, ela fica com um sorriso no rosto e eu fico tão grata por ser uma inspiração para essas meninas. Porque eu sei que nenhuma trajetória é fácil, mas tudo vale a pena”.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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