Dois funcionários do Instituto Médico Legal de Curitiba foram diagnosticados com nível de radiação maior do que o normal. O problema foi diagnosticado através de um lado feito por uma empresa do Rio Grande do Sul.
Durante um mês, os dois foram acompanhados durante o exercício da função. O relato é de que os servidores trabalhariam com o aparelho raio x sem qualquer tipo de proteção, sendo que a manutenção do aparelho também é rara.
No acompanhamento, os dois auxiliares de necropsia aparecem com dosagens 2.6 e 2.0, respectivamente. Essas dosagens, segundo o documento elaborado, são "iguais ou superiores ao nível de investigação". Os demais funcionários avaliados apresentaram radiação de 0 / 0,2, em média.
O laudo foi enviado no último dia 4 de novembro à direção do IML, mas de acordo com os próprios funcionários, nenhuma providência foi tomada. Nesta quarta-feira, a Associação dos Médicos Legistas do Paraná se manfeistou e pediu providências sobre o caso.
Em nota, foi repassado que os servidores diagnosticados com essa dosagem não foram procurados e continuam trabalhando normalmente, inclusive se expondo à radiação do aparelho raio x diariamente. Além disso, um dos servidores com alto nível de radiação chegou a relatar que não vem se sentindo bem e tem apresentado sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar e cansaço.