Paraná

Freira consegue prisão especial

19 jul 2001 às 20:26

Depois de passar duas noites na cadeia de Guarapuava, dividindo a cela com homicidas e traficantes, a irmã Anilse Terezinha Bianchini, 58 anos, conseguiu uma prisão especial. Ela foi transferida na quarta-feira para o Corpo de Bombeiros. No novo cárcere, a religiosa tem um quarto só para ela e espaço para caminhadas, conforme a recomendação médica Anilse continua sendo vigiada por um policial militar 24 horas por dia.

O delegado da 14ª Subdivisão Policial, Lino Lopes, encaminhou à 1ª Vara Criminal um pedido de transferência, alegando que na carceragem não havia condições da irmã cumprir as recomendações médicas. O delegado explicou que os presos não estão nem tomando banho de sol nos últimos meses porque o pátio da cadeia está ocupado por pedreiros, que trabalham na reforma do prédio.

Os advogados de defesa de Anilse também juntaram ao processo um diploma de curso superior, o que garantiu à irmã o direito à prisão especial. A religiosa é acusada pelo Ministério Público de intermediar adoções feitas irregularmente - ilegalidade que ela já assumiu, coagir testemunhas, torturar crianças e falsificar documentos.


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