As fraudes provocadas por distorções no uso do passe escolar em Londrina chegam a causar prejuízo mensal de R$ 240 mil no sistema municipal de transporte coletivo.
A informação é do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, que esteve reunido ontem (dia 18), à tarde, na sede da companhia, com estudantes, representantes das empresas que atuam no setor e o gerente do Núcleo de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Londrina, Gerson da Silva.
O encontro discutiu a regulamentação do uso do meio-passe (passe escolar), com a utilização do novo sistema de bilhetagem eletrônica. Segundo Sella, foram emitidas 40 mil carteiras para estudantes com direito à compra do passe escolar e a CMTU tem apurado que cerca de 10 mil carteiras, representando cerca de 25% do total, são usadas para fraudar o sistema.
O mais comum é a venda dos passes comprados ou os passes sendo utilizados como moeda de troca, quando deveriam servir apenas para o estudante titular da carteira em seu deslocamento para a escola. A expectativa da companhia é que, com a introdução do Cartão Transporte Estudante (CTE), no novo sistema de bilhetagem eletrônica, as fraudes sejam evitadas.
Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina