Operações policiais comprovam que os falsificadores dos vales-transporte de Curitiba agiam em pelo menos quatro estados: no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
Somente em uma apreensão, a polícia recolheu 1,5 milhão de VTs falsos, e mais cinco máquinas para produzir as fichas. Os flasificadores disseram à polícia que compram os falsos VTs por cerca de R$0,20 e vendem por R$ 1,00 na capital.
A presidente da Urbs, Yara Eisenbach, disse que com a proximidade da substituição dos VTS de metal pelos de papel, o número de fichas falsificadas aumentou, chegando 80% das fichas recolhidas.
Os números são altos. Por mês circulam quase 13 milhões de VTs no sistema de transporte de Curitiba. As falsificações geram R$ 4 milhões de prejuízo por mês.
Os vales de metal estão sendo substituídos pelos de papel, que valem até 17 de novembro. À partir de então, os usuários passarão a utilizar cartões magnéticos para o transporte coletivo.