O ex-presidente da urbs (Urbanização de Curitiba), Marcos Isfer, disse na quinta-feira (19), em depoimento à CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de Curitiba, admitiu que não houve parecer jurídico da empresa que gerencia o transporte público quanto à alteração no procedimento licitatório de 2009.
De acordo com Isfer, não houve necessidade de um novo parecer jurídico porque todas as recomendações feitas anteriormente foram acatadas. "À medida que aquilo que é apontado como falha é suprido, contenta o jurídico. Em nenhum momento se fala em ilegalidade, mas em irregularidades, que pode ser apenas uma correção. Em momento algum do processo houve ausência do jurídico", garantiu.
A irregularidade na falta do parecer jurídico foi constatada pela prefeitura e pela própria Urbs após auditoria interna na empresa. O relatório parcial foi apresentado aos membros da CPI e entregue ao Ministério Público do Paraná (MPPR).
Para a vereadora Professora Josete (PT), a declaração de Isfer é grave. "Caso seja confirmada essa não revisão do edital, pode resultar na anulação de todo o processo licitatório", apontou.