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Em assembléia realizada ontem na reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, servidores técnico-administrativos e estudantes da instituição confirmaram para esta quarta-feira o bloqueio das duas pistas da BR-116. A passeata, que começou no Centro Politécnico da UFPR, no bairro Jardim das Américas, parou na estrada qu liga Curitiba a São Paulo. Os manifestantes colocaram pneus no meio da pista e, num acordo com a polícia, decidiram não incendiá-lo. Não há previsão para o término do protesto.
O protesto faz parte da programação do Dia Nacional de Luta. A intenção é pressionar o governo federal a abrir negociação com o funcionalismo, que reivindica reposição de 75,48%, índice acumulado há sete anos.
"Decidimos que a partir de agora, a greve toma outro rumo. Já que o governo não apresenta uma contraproposta, vamos fazer manifestações de luta constantemente para pressionar tanto o governo quanto a reitoria", disse a diretora do Diretório Central Acadêmico dos Estudantes (DCE), Juliana Oliveira.
Professores da UFPR repudiaram ontem a liminar concedida na segunda-feira pela Justiça Federal ao professor do curso de Direito, Luiz Carlos Machado. A ação garante a ele o direito de dar aula. "É um ato isolado. A greve continua forte e por tempo indeterminado", disse a professora Milena Martinez, do Comando de Greve. Há duas semanas o Conselho Universitário suspendeu as atividades na UFPR, inclusive o vestibular.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Público do Terceiro Grau de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (Sinditest), no Hospital das ClÍnicas, a greve está controlada. Os serviços emergenciais continuam mantidos por determinação judicial. Nos Centros Federais de Ensino Tecnológico (Cefets), a adesão é de mais de 90%.
O comando de greve dos estudantes da UFPR criticou a postura do governo Fernando Henrique Cardoso sobre a resistência em não abrir negociações com os servidores. O assessor de imprensa do comando de greve dos estudantes, Nelson Echer, disse que a mesma preocupação do presidente para condenar os atentados nos Estados Unidos deveria servir para sensibilizá-lo a abrir conversações com os servidores. "Há uma grande sensibilidade em mandar uma carta para os EUA meia hora depois do atentado, mas os servidores, que estão em greve há quase um mês, ainda não tiveram uma resposta", disse Echer.
O protesto faz parte da programação do Dia Nacional de Luta. A intenção é pressionar o governo federal a abrir negociação com o funcionalismo, que reivindica reposição de 75,48%, índice acumulado há sete anos.
"Decidimos que a partir de agora, a greve toma outro rumo. Já que o governo não apresenta uma contraproposta, vamos fazer manifestações de luta constantemente para pressionar tanto o governo quanto a reitoria", disse a diretora do Diretório Central Acadêmico dos Estudantes (DCE), Juliana Oliveira.
Professores da UFPR repudiaram ontem a liminar concedida na segunda-feira pela Justiça Federal ao professor do curso de Direito, Luiz Carlos Machado. A ação garante a ele o direito de dar aula. "É um ato isolado. A greve continua forte e por tempo indeterminado", disse a professora Milena Martinez, do Comando de Greve. Há duas semanas o Conselho Universitário suspendeu as atividades na UFPR, inclusive o vestibular.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Público do Terceiro Grau de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (Sinditest), no Hospital das ClÍnicas, a greve está controlada. Os serviços emergenciais continuam mantidos por determinação judicial. Nos Centros Federais de Ensino Tecnológico (Cefets), a adesão é de mais de 90%.
O comando de greve dos estudantes da UFPR criticou a postura do governo Fernando Henrique Cardoso sobre a resistência em não abrir negociações com os servidores. O assessor de imprensa do comando de greve dos estudantes, Nelson Echer, disse que a mesma preocupação do presidente para condenar os atentados nos Estados Unidos deveria servir para sensibilizá-lo a abrir conversações com os servidores. "Há uma grande sensibilidade em mandar uma carta para os EUA meia hora depois do atentado, mas os servidores, que estão em greve há quase um mês, ainda não tiveram uma resposta", disse Echer.