A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou ontem o pedido para que a Associação de Integração Pós-Estrada do Colono (Aipopec) prestasse contas do dinheiro arrecadado com a cobrança do pedágio na Estrada do Colono, que corta o Parque Nacional do Iguaçu. A solicitação foi feita pelo deputado estadual Marcos Isfer (PPS), que quer saber onde era aplicado o dinheiro arrecado com a travessia de balsa e o transporte na estrada.
A Aipopec tem trinta dias para se manifestar. Caso isso não aconteça, o deputado promete tomar medidas mais drásticas. "Se a associação não tiver como explicar para onde iam esses recursos, vamos denunciá-la no Ministério Público", avisa. O pedido de prestação de contas foi solicitado anteontem, informalmente, durante sessão na Assembléia Legislativa do Paraná, e ontem foi aprovado junto à mesa-executiva.
A Aipopec administrava uma guarita, em um dos pontos da Estrada do Colono, onde cobrava entre R$ 5,00 e R$ 20,00 pelo transporte e travessia de balsa pelo rio Iguaçu. A Polícia Federal destruiu a guarita e explodiu a balsa utilizada durante a operação de desocupação da estrada. O trajeto foi interditado na última quarta-feira, quando a polícia precisou cumprir, a força, a determinação judicial expedida pela juíza Marga Inge Tessler, do Tribunal Regional Federal da 4º Região, com sede em Porto Alegre.