Ataque em Cambé
As várias estimativas sobre o possível investimento em mídia online está provocando polêmica e afastando investidores do Brasil. A crítica é do CEO do site Associados.com, Marcelo Ballona, que questionou os palestrantes reunidos hoje, dia 14, no Interativa 2001 sobre a disparidade dos dados que são apresentados por institutos de pesquisa e empresas.
O que motivou a crítica foram as diferenças de audiência na internet publicadas pelas empresas Ibope e-Ratings e Jupiter Media Metrix. Ballona também questionou as discrepâncias entre as projeções da MSN e da Globo.com para a publicidade online no brasileira esse ano: Enquanto a primeira trabalha com estimativa de 78 milhões de dólares, a empresa da família Marinho prevê 108 milhões de reais, o que não chegaria a 50 milhões de dólares.
"Não conheço uma agência sequer que tenha feito autorizações de publicação de anúncio para o setor da ordem de 1 milhão de reais nesse ano", afirma. Segundo ele, esses dados desencontrados prejudicam os investidores que são cobrados pelos sócios para conseguir essa fatia de mercado. "O que prejudicou muita empresa pontocom no ano passado foram essas projeções. O investidor tinha uma previsão de faturamento com base nesses números e não obteve o retorno esperado no final do ano", conta Ballona, que hoje distribuiu um "spam" com várias críticas às métricas na Web.
A sua afirmação causou apreensão entre os palestrantes. Para a diretora de planejamento da Globo.com, Cristina Rother, são apenas estimativas utilizadas como meta para que a empresa possa disputar o bolo publicitário online. "Tanto a nossa projeção, quanto a da MSN, que é muito mais otimista, podem ser menores uma vez que o mercado como um todo está passando por uma redução do investimento em publicidade", explica.
Para Elisa Calvo, diretora de negócios online da AGE, as estimativas, por mais díspares que possam parecer são necessárias para o mercado. "Se tal valor parece muito alto, é só reunir os maiores players para se ter uma nova idéia do investimento. Isso é uma coisa fácil e não tem que se fazer confusão com isso. Existem pessoas que estão pensando mais em aparecer", criticou.
Segundo ela, a internet já recebeu cifras milionárias e agora, como todo o meio, vai passar por uma redução de verba publicitária. Elisa também quer acabar com o uso do estouro da bolha de prosperidade da Nasdaq, a bolsa de valores da Nova Economia, como desculpa dos problemas existentes hoje na internet brasileira. "Já estou cansada de ouvir isso, mas quando se analisa o aconteceu nos Estados Unidos vemos que não se pode aplicar ao Brasil. A Nasdaq teve maior desvalorização em decorrência das empresas de B2C. Aqui no Brasil temos aí umas 15 lojas vendendo direto ao consumidor. Não dá para se comparar com os Estados Unidos e a Nasdaq."
Tolis Vossos, do Ibope e-Rating, afirma que a internet continuará sendo o melhor veículo para a publicidade online, mesmo com a atual crise. A Web vai abocanhar cada vez mais verba publicitária. Como argumento, ele cita a participação da TV nos Estados Unidos no bolo publicitário: "Em 1950, a TV detinha 5% do fa fatia de mercado. Cinco anos depois, 80%. Esperamos algo parecido para a internet."
O que motivou a crítica foram as diferenças de audiência na internet publicadas pelas empresas Ibope e-Ratings e Jupiter Media Metrix. Ballona também questionou as discrepâncias entre as projeções da MSN e da Globo.com para a publicidade online no brasileira esse ano: Enquanto a primeira trabalha com estimativa de 78 milhões de dólares, a empresa da família Marinho prevê 108 milhões de reais, o que não chegaria a 50 milhões de dólares.
"Não conheço uma agência sequer que tenha feito autorizações de publicação de anúncio para o setor da ordem de 1 milhão de reais nesse ano", afirma. Segundo ele, esses dados desencontrados prejudicam os investidores que são cobrados pelos sócios para conseguir essa fatia de mercado. "O que prejudicou muita empresa pontocom no ano passado foram essas projeções. O investidor tinha uma previsão de faturamento com base nesses números e não obteve o retorno esperado no final do ano", conta Ballona, que hoje distribuiu um "spam" com várias críticas às métricas na Web.
A sua afirmação causou apreensão entre os palestrantes. Para a diretora de planejamento da Globo.com, Cristina Rother, são apenas estimativas utilizadas como meta para que a empresa possa disputar o bolo publicitário online. "Tanto a nossa projeção, quanto a da MSN, que é muito mais otimista, podem ser menores uma vez que o mercado como um todo está passando por uma redução do investimento em publicidade", explica.
Para Elisa Calvo, diretora de negócios online da AGE, as estimativas, por mais díspares que possam parecer são necessárias para o mercado. "Se tal valor parece muito alto, é só reunir os maiores players para se ter uma nova idéia do investimento. Isso é uma coisa fácil e não tem que se fazer confusão com isso. Existem pessoas que estão pensando mais em aparecer", criticou.
Segundo ela, a internet já recebeu cifras milionárias e agora, como todo o meio, vai passar por uma redução de verba publicitária. Elisa também quer acabar com o uso do estouro da bolha de prosperidade da Nasdaq, a bolsa de valores da Nova Economia, como desculpa dos problemas existentes hoje na internet brasileira. "Já estou cansada de ouvir isso, mas quando se analisa o aconteceu nos Estados Unidos vemos que não se pode aplicar ao Brasil. A Nasdaq teve maior desvalorização em decorrência das empresas de B2C. Aqui no Brasil temos aí umas 15 lojas vendendo direto ao consumidor. Não dá para se comparar com os Estados Unidos e a Nasdaq."
Tolis Vossos, do Ibope e-Rating, afirma que a internet continuará sendo o melhor veículo para a publicidade online, mesmo com a atual crise. A Web vai abocanhar cada vez mais verba publicitária. Como argumento, ele cita a participação da TV nos Estados Unidos no bolo publicitário: "Em 1950, a TV detinha 5% do fa fatia de mercado. Cinco anos depois, 80%. Esperamos algo parecido para a internet."