O governo do Paraná estuda dar uma nova forma de subsídio para o transporte público da capital. A informação foi dada pelo governador Beto Richa na tarde de quarta-feira (1), após o discurso do Dia do Trabalho, em frente ao Palácio Iguaçu. Além disso, está em discussão a renovação do contrato feito com a Urbanização de Curitiba (Urbs) para operacionalização do transporte metropolitano.
O atual subsídio, feito por meio de contrato entre a prefeitura de Curitiba e o governo do estado, foi firmado com a gestão anterior da prefeitura – quando Luciano Ducci ainda era prefeito – e o repasse da verba termina no próximo dia 7 de maio. O subsídio cobre o déficit na tarifa da Grande Curitiba. Na Rede Integrada de Transportes (RIT) – que soma as linhas urbanas de Curitiba e metropolitanas de 13 cidades – a tarifa técnica (custo real por passageiro) é de R$ 3,12, o que representa R$ 0,27 a mais do que o cobrado dos passageiros (R$ 2,85, valor da tarifa da cidade de Curitiba).
A assessoria de imprensa do governo do Paraná informou que estão em estudo várias possibilidades para uma possível ajuda do Estado à Região Metropolitana de Curitiba. A prefeitura de Curitiba enviou planilhas com estudos sobre a RIT para que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).
Ainda de acordo com a assessoria do governo, as reuniões têm sido diárias para que o governo e a prefeitura cheguem a um acordo até a próxima semana. O novo subsídio seria agregado ao desconto do ICMS do óleo diesel, já aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Além da manutenção do subsídio, a prefeitura de Curitiba pede para que haja renovação do contrato entre a Urbs e a Comec para que a empresa da capital opere as linhas metropolitanas. O contrato garante, por vias legais, a manutenção do sistema de transporte nas demais cidades da região. A Urbs informou que continua trabalhando para garantir que a o contrato seja renovado.