O tratamento da obesidade por meio da introdução de um balão no estômago será o tema do I Worshop Internacional de Balão Intragástrico, que será realizado nos dias 16 e 17 de maio, no Anfiteatro do Hospital Santa Cruz, em Curitiba.
A obesidade atinge cerca de 37% da população brasileira, e dos dois sexos, são as mulheres que mais procuram ajuda médica.
A obesidade mórbida, ou seja, quando a pessoa tem mais de 50% de seu peso ideal, pode matar.
Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Sistema Único de Saúde já reconhecem esse distúrbio como uma doença.
De acordo com o médico cirurgião, João Caetano Marchesini, as maiores causadores da obesidade são: falta de exercícios físicos, o sedentarismo, hábitos alimentares errados, ansiedade e compulsão alimentar.
"Usada por muitos como desculpa, a hereditariedade é somente uma propensão. Se a pessoa tiver uma vida saudável, com a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação, ela não se tornará obesa", afirmou.
Para Marchesini, só é gordo quem quer, já que os métodos de emagrecimento estão cada vez mais se adequando ao dia-dia das pessoas.
Tratamentos como dietas, cirurgias de redução de estômago e até um balão de silicone intragástrico pode ser feito para ajudar no combate a obesidade.
Ele disse que o balão está sendo bem recebido pelos pacientes que não querem ou não podem se operar e que, em dois anos de experiência, os resultados foram positivos em 80% dos casos.
"Mas como não existem milagres, a pessoa deve ser acompanhada por uma junta médica com psicólogo, nutricionista e endocrinologista para receber uma reeducação alimentar. O maior responsável pela qualidade de vida e pelos resultados positivos após a retirada do balão é o próprio paciente", alertou.