Os professores da rede pública de ensino fundamental e médio do Paraná fazem nesta terça-feira (18) mais um dia de paralisação de atividades em protesto para pedir reajustes salariais. Mesmo com o reajuste de 6,6% concedido na última quinta-feira (13) pelo governador Beto Richa, os professores mantém a paralisação e vão avaliar, em assembleia, os rumos do movimento.
Com a paralisação, 75 mil professores vão cruzar os braços e 1,3 milhão de estudantes de 2.139 escolas vão ficar sem aulas.
A categoria está em estado de greve desde o dia 30 de agosto e realiza paralisações periódicas nas atividades docentes. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), que representa a categoria, na assembleia de terça-feira os professores vão analisar a proposta concedida pelo governo. De acordo com o órgão, os professores vão votar se matem ou retiram o estado de greve, ou se avançam para uma greve por tempo indeterminado.
O aumento concedido pelo governo do estado vale para setembro e também é retroativo aos meses de julho e agosto. Mais uma parcela, de 6,65% de aumento, será paga em outubro. Segundo nota divulgada na Agência Estadual de Notícias, o impacto nos cofres públicos com o reajuste será de R$ 30 milhões.
A assembleia da categoria será realizada em Curitiba.