Terceirização de escolas
A Associação do Meio Ambiente de Araucária (Amar), Região Metropolitana de Curitiba, denunciou ontem ao Ministério Público a existência de grande quantidade de toras de madeira nativa no terminal de desembarque da Companhia de Celulose e Papel do Paraná (Cocelpa), no bairro Capela Velha. A entidade também encaminhou a reclamação à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Araucária.
Em vistoria ao local na sexta-feira, a secretaria constatou o vazamento de óleo combustível de um recipiente, em direção à uma região de rios. Por isso, aplicou multa de R$ 1.760,00 à empresa. Sobre as madeiras, a secretaria ainda aguardava ontem pronunciamento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e apresentação de documentos da Cocelpa para verificar se há ou não autorização para o corte das árvores.
A presidente da Amar, Lídia Lucaski, disse que comprovou a existência de cerca de 1,5 mil metros cúbicos de toras de árvores nativas no local. Entre as espécies, ela citou aroeira, caneleira, gabirobeira, bugreiro, cambará e pinheiro araucária. Ela disse que teve informações de que a empresa teria autorização para cortar 3 mil metros cúbicos de vegetação de duas fazendas de sua propriedade: a Santa Tereza, em Palmeiras, e a Santa Rita, em Ipiranga, nas proximidades de Ponta Grossa.
"O que já está no terminal corresponde a uns 90 caminhões cheios de madeira nativa. Isso é um absurdo, se considerarmos que hoje só temos 8% de remanescentes de florestas", afirmou Lídia. Ela não acredita que a empresa tenha autorização de órgãos governamentais para fazer o corte desse tipo de vegetação, mas apenas de pínus. A Folha tentou contatar a diretoria da Cocelpa, mas foi informada que os diretores não estavam e não obteve retorno dos telefonemas.
Acionada pela Amar, a Secretaria do Meio Ambiente de Araucária também estava investigando ontem na prefeitura se a Cocelpa possui alvará para o funcionamento do terminal de desembarque em Capela Velha.
Em vistoria ao local na sexta-feira, a secretaria constatou o vazamento de óleo combustível de um recipiente, em direção à uma região de rios. Por isso, aplicou multa de R$ 1.760,00 à empresa. Sobre as madeiras, a secretaria ainda aguardava ontem pronunciamento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e apresentação de documentos da Cocelpa para verificar se há ou não autorização para o corte das árvores.
A presidente da Amar, Lídia Lucaski, disse que comprovou a existência de cerca de 1,5 mil metros cúbicos de toras de árvores nativas no local. Entre as espécies, ela citou aroeira, caneleira, gabirobeira, bugreiro, cambará e pinheiro araucária. Ela disse que teve informações de que a empresa teria autorização para cortar 3 mil metros cúbicos de vegetação de duas fazendas de sua propriedade: a Santa Tereza, em Palmeiras, e a Santa Rita, em Ipiranga, nas proximidades de Ponta Grossa.
"O que já está no terminal corresponde a uns 90 caminhões cheios de madeira nativa. Isso é um absurdo, se considerarmos que hoje só temos 8% de remanescentes de florestas", afirmou Lídia. Ela não acredita que a empresa tenha autorização de órgãos governamentais para fazer o corte desse tipo de vegetação, mas apenas de pínus. A Folha tentou contatar a diretoria da Cocelpa, mas foi informada que os diretores não estavam e não obteve retorno dos telefonemas.
Acionada pela Amar, a Secretaria do Meio Ambiente de Araucária também estava investigando ontem na prefeitura se a Cocelpa possui alvará para o funcionamento do terminal de desembarque em Capela Velha.