As empresas que têm dívidas com os portos de Paranaguá e Antonina não poderão operar nos terminais marítimos do Paraná enquanto não regularizarem a situação. A determinação foi feita pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião, como forma de agilizar a restituição de dívidas que totalizam R$ 7,9 milhões. A informação é da Secretaria Estadual de Comunicação.
A determinação do superintendente é também de punir os servidores que desrespeitarem a ordem. Eduardo Requião diz que é inadmissível e um desrespeito ao patrimônio público a forma como algumas empresas, inclusive operadoras portuárias, encaram a autarquia, que atua como um elo entre a economia paranaense e o mercado internacional.
"Não existe empresa que preste serviços gratuitamente e o Porto de Paranaguá não é entidade filantrópica, ou fornecedora de benesses", afirma o superintendente. "Os devedores têm que honrar com seus compromissos. Proibi e manterei a proibição até que os débitos sejam saldados. Não é retaliação, é uma obrigação que cumpro".