A empresa Cargill está proibida de movimentar cargas no Porto de Paranguá. A decisão foi anunciada pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Eduardo Requião.
Segundo ele, a empresa teria sido a única "que tentou passar por cima da legislação estadual" - uma lei aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Roberto Requião proibiu o cultivo, comércio e transporte de transgênicos no Paraná.
Depois da sanção da lei, o silão - silo público do Porto de Paranaguá - recebeu 64 mil toneladas de soja transgênica armazenadas nos silos particulares, como parte de um acordo entre a administração e os operadores do Porto.
A Cargill, no entanto, não aceitou transferir sua soja para o silão. Por causa disso, só poderá voltar a operar no Porto após "limpar" seus armazéns.
Toda a soja geneticamente modificada que está armazenada no "silão" será embarcada para os compradores numa operação contínua nos dias 24 e 25 deste mês. Assim como aconteceu com a transferência para o silo, o direção do porto afirma que não vai mudar o prazo do embarque.